quarta-feira, 28 de abril de 2010


         Revelou-se hoje 28/04, em Londres os motivos que levaram à morte, o estilista britânico Alexander McQueen. A autópsia indicou que McQueen havia usado cocaína, soníferos e tranquilizantes.  O juiz Paul Knapman, responsável pelo, afirma que ele estava num momento de distúrbio mental e reforçou o fato de que o estilista apresentava quadros de depressão e ansiedade – que se agravou com a morte de sua mãe.

         "Parece que tinha um passado de autodestruição, nutrido sem dúvida pela cocaína, e utilizou medidas desesperadas para acabar com a própria vida", acrescentou o juiz. Alexander McQueen, que se sentia muito pressionado pelo trabalho, sofreu duas overdoses no ano anterior, em meio à depressão, segundo seu psiquiatra, Stephen Pereira, que testemunhou no tribunal. O estilista foi encontrado enforcado em um armário de seu apartamento em Londres um dia antes do enterro de sua mãe.

        Alexander McQueen, considerado o "enfant terrible" da moda britânica, trabalhou para a Givenchy antes de criar sua própria marca no seio da Gucci. A investigação revelou novos detalhes sobre sua vida, como a paixão pelo mergulho e o amor que sentia por seus três cachorros. 
       
        Foi divulgado também que McQueen tinha escrito sua carta de suicídio no verso do livro “A Descendência do Homem”, de Charles Darwin, e terminava com “Please look after my dogs. Sorry, I love you. Lee” (traduzindo, algo como “Por favor, cuide dos meus cachorros. Me desculpe, eu amo você. Lee”). Ainda na carta, ele deixava bem claro onde queria ser enterrado.

         "Com certeza se sentia pressionado pelo trabalho, mas era uma faca de dois gumes. Acreditava que era o único setor de sua vida em que havia conquistado algo", explicou o psiquiatra. O psiquiatra explicou também que a morte da mãe, com quem tinha uma relação "muito próxima", o afetou muito.

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